é bastante engraçado quando queremos melhorar as coisas e não há como o fazer. a decisão é com outra pessoa. só outra pessoa o pode mudar, fazer melhor. desta vez, estou de consciência tranquila. sei que não fiz nada de errado. tudo o que fiz foi certo.
sabem a sensação de não fazer nada de mal e tentar fazer tudo para que as coisas fiquem melhores? pois. e sabem como é uma pessoa dizer-vos que sim, que vais estar tudo bem e de repente deixar de vos falar? pois, eu sei como é. e sabem como é perder um irmão? sabem como é perder uma das pessoas mais importantes da nossa vida? a nossa alma-gémea, a pesso mais parecida connosco, a que nos olhos nos olhos e sabe o que lá vai dentro. eu perdi. mas não foi por culpa minha. tentei fazer tudo certo. e fi-lo. fiz a minha parte. ele errou. errou tanto. e não vou ser eu a lamber-lhe as feridas e a pedir desculpa e ajoelhar-me aos pés dele a pedir clemência. não fiz nada de mal.
ele decidiu afastar-se. quem sou eu para o obrigar a ser próximo de mim? ninguém. só tenho de respeitar a decisão dele. agora, porque raio é que ele espera uma atitude simpática da minha parte? ele não me fala. ignora-me. porque raio é que eu tenho de ir ter com ele quando ele está sozinho? não há razão nenhuma. ele está melhor sem mim. está feliz sozinho.
ele diz que tem sentimentos, embora não os demonstre. pois, e que culpa é que eu tenho disso? ele mostra-se feliz, então eu deixo-o andar. também hei-de ficar. estou a reagir muito melhor do que pensava. porque eu mereço melhor. eu mereço melhor que uma pessoa que diz que vai tentar voltar a ser meu amigo como antes, e depois faz tudo ao contrário sem aviso prévio. não, não vou ser simpática por ele não o merece, e também não o precisa. ambos temos mais amigos, e esta relação nunca mais irá voltar ao que era. e tudo por culpa dele.
sim, por culpa TUA. não minha. desta vez, não. estou limpa, lavei as minhas mãos em ti. deserasca-te e abre os olhos, porque outra como eu nunca mais vais ter na tua vida.
tenho muita pena por ti, e principalmente por mim tendo em conta a importância que tiveste na minha vida. mas não vou andar a rastejar no chão. não me permito isso. já não o mereces, e outrora merecias o mundo.
para a próxima que decidires fazer-me a má da fita, avisa-me, sim? embora eu não o seja, avisa-me e não me faças pensar que estás a tentar, quando não estás minimamente.
olho para ti e tudo o que eras desapareceu. e não me venhas dizer que sentes o mesmo. tu inventaste esse sentimento. e o que eu sinto é verdadeiro e real, tu realmente mudaste e desiludiste-me muito. talvez uma das minhas maiores desilusões. mas o que lá vai, lá vai. não vou olhar para trás e emendar o que não fiz de mal. a culpa foi tua. resolve-te. sou boa a perdoar, mas nunca vou esquecer a forma como ignoraste e deitaste a nossa relação para o lixo, por "não te sentires bem ao pé de mim". criancisses. cresce e depois vem falar comigo. pode ser que um dia te sintas tão mal ao pé de alguém que desejes voltar a ter-me lá ao pé de ti.
e eu sou estúpida o suficiente para ter a certeza que te perdoaria com facilidade. mas lembra-te que a confiança demora muito tempo a construir, e apenas segundos para se desmoronar.
por mais que diga, vais sempre pôr-me a culpa em cima. não ouves as pessoas, e por causa disso andas a estragar outras relações que tens ou tinhas. mas tu és feliz assim. não tens outra forma de ser.
acusaste-me de usar as pessoas como brinquedos. não to admito. olha para o que fazes. comigo e com ela. todos os problemas que nos apontas, foram criados por ti.
sim, sim, nós somos as más, as culpadas. mas um dia dar-me-ás razão e só espero que, por tudo o que senti por ti, todo o amor, admiração e respeito, que não seja tarde demais para ti.

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