Ao ler Os Maias, as partes em que Carlos se sente radiante por estar com Maria Eduarda - simplesmente estar com ela, vê-la, sentir o seu perfume, ver que partituras andava a tocar, que livro andava a ler - fizeram-me recordar esse sentiment outrora tão brilhante, prático, simples, inevitável. Agora, já nem sequer sei se ainda sei qual a sensação de ter borboletas no estômago, do entusiasmo interior só de ver alguém e de, sempre que nos dirijam uma palavra, uma quase meditação noutra dimensão.

Sem comentários:

Enviar um comentário