quando me encontraste, eu estava quebrada, completamente arrasada. depois, fui construindo os alicerces, as bases. construí-as sozinha, é verdade, mas o mérito foi teu. eu reconstruí-me durante o tempo que estive contigo, mas tu assinaste por baixo. foi graças a ti. obrigada por me teres reencontrado para mim própria sem teres essa intenção.
e, agora, pergunto-te: se tu desapareceres, o que será destes alicerces que construí com a tua ajuda? manter-se-iam em pé? cairiam? de que me serviriam se se mantivessem de pé? sempre que olhasse para eles ir-me-ia lembrar de ti. então, de que serviria? e se caíssem? conseguiria eu reunir, de novo, todas as forças necessárias para uma suposta reconstrução? de que serviria?
por isso, meu amor, resta-nos uma solução: o "para sempre". porque ambos gostamos de um bom desafio.
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