Por mais bela que seja cada coisa, tem um monstro em si suspenso
E eu, impávida, finjo que não tenho dono. Recebo pontas de cigarro, apagadas. Um dia pegarei fogo. De noite, fico sozinha no escuro, vazia, pousada num canto do chão. O meu silêncio fede. Ai de mim, que sou o receptáculo da morte de todas as coisas.
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