Tentei não fazer nada na vida que envergonhasse a criança que fui.
Falhei em tudo. A cada dia que passa, arranjo mais razões para envergonhar a criança que fui.
Era tão cheia de luz, potencialidade, doçura, amabilidade, bondade.
Gostava de me apresentar a ela, à criança que fui. Iria adorar revê-la agora. Sinto a falta dela.
E se eu me tivesse mantido assim? Como seria? Decerto mais perspicaz e sensível, mais carinhosa e controlada. Seria o orgulho dos meus pais, a menina dos olhos deles, deveras.
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