já não te quero ao meu lado e já não te amo. porque nunca te amei, apenas pensei que o fazia. agora que sou racional, consigo distinguir tudo o que senti da realidade.
no entanto, estou zangada contigo, estou furiosa. era capaz de te bater se me aparecesses à frente.
não tens o mínimo de consideração por mim, tratas-me como lixo, continuas a desrespeitar-me. eu não sou um brinquedo. eu perdi cinco anos da minha vida, dediquei-os exclusivamente a ti. não, não quero falar contigo. sim, quero ser tua amiga e quero que saibas que não me importo de ser tua amiga, mas não quero falar contigo. ainda assim, não te preocupas com a amizade que podia ter ficado de nós. não te preocupas minimamente, e isso é desrespeitar-me. é pisar-me. não fazes um único esforço, não metes a mão na tua consciência e vês que tu estavas errado e continuas a estar. és tão retardado e insensível. és um atrasado emocional. tenho pena de ti, sinceramente.
já não me afecta o facto de seres tu a pisar-me. tu para mim já não existes. afecta-me, sim, o facto de estar a ser pisada por alguém, e esse alguém calhou seres tu, mais uma vez.
já não me afectas. afecta-me o facto de me desrespeitarem, é só isso. não o permito. não o posso permitir, nunca mais. nem tu, nem ninguém. mas porque é que és sempre tu? porque é que mesmo depois de termos resolvido tudo e teres prometido que ficávamos amigos, não manténs essa promessa pequena que não te custava nada? não me interessa a tua amizade, interessa-me o teu empenho em cumprires a tua promessa, porque isso significava que eu não sou lixo. e tu tratas-me como tal. não o suporto. ganhei auto-estima e amor-próprio, sabes?
ultrapassei-te. finalmente.
quando morreres, avisa. manda um postal com o dia e a hora do teu funeral, se faz favor.
não te odeio, mas detesto-te particularmente.
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