Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na cor que trazias.
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
É quase pecado que se deixa.
Quase pecado que se ignora.
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